A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E A DESIGUALDADE SOCIAL REPRODUZEM UMA SITUAÇÃO NO MUNDO ATUAL QUE TEM, COMO UMA DE SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, A DIFICULDADE DE ACESSO DAS CLASSES DOMINADAS AOS BENS DE PRODUÇÃO, ENQUANTO O RESTANTE DA SOCIEDADE APRESENTA PADRÕES DE CONSUMO DESNECESSÁRIOS E EXAGERADOS. PARA SE TRANSFORMAR ESSA SITUAÇÃO, EM QUE UMA MINORIA MONOPOLIZA OS RECURSOS DO MEIO E UMA MAIORIA FICA MARGINALIZADA DESSE PROCESSO, É INDISPENSÁVEL REFLETIR SOBRE A INTERAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA E REPENSAR A EDUCAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA PROMOÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA QUE DESENVOLVA UMA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA CAPAZ DE QUESTIONAR A RELAÇÃO OPRESSOR-OPRIMIDO E APONTAR CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. NO PRESENTE TRABALHO, BUSCOU-SE CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA E DIALÓGICA, FUNDAMENTADA NOS PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO DE PAULO FREIRE, A FIM DE SUPERAR O DISTANCIAMENTO ENTRE EDUCADOR E EDUCANDO. ATRAVÉS DO ESTABELECIMENTO DE UM DIÁLOGO PROFÍCUO ENTRE ESTES, É POSSÍVEL TOMAR CONSCIÊNCIA DO MUNDO E, A PARTIR DESSA CONSCIÊNCIA, REFLETIR CRITICAMENTE SOBRE AS RELAÇÕES SOCIAIS VIGENTES, ADQUIRINDO AS FERRAMENTAS PARA A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ESTABELECIDA. NESSE QUADRO, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DESDE QUE SE PROPONHA A SER CRÍTICA E DIALÓGICA, DESEMPENHA IMPORTANTE PAPEL NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA VISÃO DE MUNDO, CALCADA NA RECONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E NA BUSCA POR NOVAS RELAÇÕES DA SOCIEDADE ENTRE SI E DESTA COM O MEIO.