APRENDER A COMUNICAR-SE EM LIBRAS DESDE A TENRA IDADE PODE OPORTUNIZAR AS CRIANÇAS PEQUENAS SURDAS VIVENCIAREM EXPERIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO E DE INTERAÇÃO COM SEUS PARES DE FORMA SIGNIFICATIVA. ALÉM DE POSSIBILITAR A INCLUSÃO DE FORMA MAIS EFETIVA, ESPECIALMENTE, QUANDO ESTÃO PRESENTES NAS CLASSES DE EDUCAÇÃO INFANTIL CRIANÇAS SURDAS E OUVINTES. ESTE ARTIGO TEVE COMO OBJETIVO INVESTIGAR COMO UM GRUPO DE PROFESSORAS REALIZA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LIBRAS EM SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM CRIANÇAS DE 4 E 5 ANOS DE IDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL. A METODOLOGIA UTILIZADA NESTE ESTUDO FOI A QUALITATIVA COM INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS: ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM TRÊS PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OBSERVAÇÕES PARTICIPANTES EM SUAS SALAS DE AULAS. OS RESULTADOS APONTARAM QUE AS PROFESSORAS: CONCEBIAM A LIBRAS COMO UMA LÍNGUA DE SINAIS TÃO IMPORTANTE QUANTO QUALQUER OUTRA LÍNGUA ORAL DE PRESTÍGIO (PORTUGUÊS, ESPANHOL, GREGO, FRANCÊS); O GRUPO DECIDIU REALIZAR PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM LIBRAS DURANTE TODOS MOMENTOS PARA POSSIBILITAR A COMUNICAÇÃO MAIS EFETIVA ENTRE AS CRIANÇAS SURDAS E OUVINTES. ALÉM DISSO, AS PROFESSORAS CONCEBIAM A LIBRAS COMO PRIMEIRA LÍNGUA PARA CRIANÇAS SURDAS E UM ELEMENTO FORMATIVO E AGREGADOR NA FORMAÇÃO DAS OUVINTES; ESSAS EXPERIÊNCIAS TRABALHAVAM TODOS CONTEÚDOS PREVISTOS PARA ESSA ETAPA DE ACORDO COM O CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO DISTRITO FEDERAL. CONCLUIU-SE QUE ESSES PARTICIPANTES, ESPECIALMENTE, AS CRIANÇAS SURDAS VIVENCIARAM UMA EXPERIÊNCIA MAIS EFETIVA DE INCLUSÃO E AS OUVINTES, UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CULTURAL PARA CONTINUAREM INCLUINDO PESSOAS SURDAS EM SUA VIDA ALÉM DA ESCOLA.