A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DEVE POSSIBILITAR AOS ALUNOS A CONSTRUÇÃO E COMPREENSÃO DA MOTRICIDADE MEDIANTE O CONHECIMENTO DOS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL. NESTE SENTIDO, ESSE TRABALHO COMEÇA POR PROBLEMATIZAR A IMPORTÂNCIA DE UMA PRÁTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, EM QUE HAJA A INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA POR PARTE DO DOCENTE NO SENTIDO DE PROPICIAR SITUAÇÕES EM QUE SEJA OPORTUNIZADO À CRIANÇA UMA APROPRIAÇÃO CONSCIENTE DO PRÓPRIO CORPO, OU SEJA O DESENVOLVIMENTO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DE SUA AÇÃO MOTORA. O CONCEITO DE TOMADA DE CONSCIÊNCIA É PENSADO A PARTIR DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET, PARA QUEM ESSA SE CARACTERIZA QUANDO OS MEIOS QUE PROVOCAM A AÇÃO POSSIBILITAM PASSAR DO “PORQUÊ” PARA O “COMO”, OU SEJA, QUANDO A ATIVIDADE POSSIBILITA TORNAR CONSCIENTE ELEMENTOS E MECANISMOS QUE ERAM PRECEDENTEMENTE INCONSCIENTES (PIAGET, 1977). A METODOLOGIA SE CONSTITUI ENQUANTO UM PROCESSO PARTICIPATIVO, UMA IMERSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, EM QUE, NAS AÇÕES COM AS CRIANÇAS POSSAM SER PERCEBIDAS E APREENDIDAS QUAIS SERIAM AS ATIVIDADES QUE MELHOR PODEM PROPICIAR A TOMADA DE CONSCIÊNCIA EM RELAÇÃO AO PRÓPRIO CORPO. À PARTIR DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS, QUE POSSIBILITAM O DESENVOLVIMENTO DE UMA DISCUSSÃO ACERCA DO TEMA, BUSCA-SE O DIÁLOGO COM O QUE É APRESENTADO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A FIM DE DESTACAR E DELINEAR ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE MAIS SE ADEQUAM AO TRABALHO COM O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL NAS CRIANÇAS.