O PRESENTE TRABALHO DISSERTA SOBRE A PRESENÇA DE MARCAS DE ORALIDADE NAS MANCHETES DO JORNAL RECIFENSE AQUI PE E, CONSEQUENTEMENTE, COMO ESSES TRAÇOS ORAIS MAIS INFORMAIS E COLOQUIAIS PODEM CONTRIBUIR INDEVIDAMENTE PARA A ESTIGMATIZAÇÃO SOCIAL DESSE JORNAL EM CONTRAPONTO A UMA LINGUAGEM MAIS FORMAL E SOCIALMENTE PRIVILEGIADA, COMUMENTE MAIS UTILIZADA PELA MÍDIA TRADICIONAL JORNALÍSTICA. NOSSO CORPUS EXPANDIDO É COMPOSTO POR 10 (DEZ) EDIÇÕES DO AQUI PE, PUBLICADAS ENTRE O QUADRIMESTRE DE SETEMBRO ATÉ DEZEMBRO DE 2018, PORÉM COMO CORPUS RESTRITO ANALISAMOS APENAS 3 (TRÊS) EDIÇÕES DO JORNAL, OBSERVANDO AS RELAÇÕES ENTRE A RESSIGNIFICAÇÃO DA ORALIDADE PARA O MEIO IMPRESSO, COM DESTAQUE PARA A SELEÇÃO LEXICAL, A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL E A QUESTÃO VOCABULAR NAS MANCHETES JORNALÍSTICAS DESSE JORNAL POPULAR. A PARTIR DE MARCUSCHI (2004) DESTACAMOS A NECESSIDADE DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA QUE VALORIZE O ESTREITAMENTO DOS LAÇOS ENTRE A ORALIDADE E A ESCRITA, OBSERVANDO O CONTEXTO E AS APLICAÇÕES DE USO, SEM DISCRIMINAR USUÁRIOS OU ATRIBUIR JUÍZO DE VALOR.