O PRESENTE ARTIGO É FRUTO DE INDAGAÇÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COM A EDUCAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL. A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEM UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICA DE AÇÕES DESCONTÍNUAS, MARCADA POR UMA DIVERSIDADE DE PROGRAMAS, MUITAS VEZES NÃO CARACTERIZADA COMO ESCOLARIZAÇÃO. COM A APROVAÇÃO DA LDB 9394/96 E DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, PARECER Nº 11/2000, A EJA É CARACTERIZADA COMO MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA CORRESPONDENTE AO ATENDIMENTO DE JOVENS E ADULTOS QUE NÃO FREQUENTARAM OU NÃO CONCLUÍRAM A EDUCAÇÃO BÁSICA (POR MOTIVOS SOCIOECONÔMICOS). ESSES DOCUMENTOS TROUXERAM ALTERAÇÕES E AMPLIAÇÕES CONCEITUAIS PRODUZIDAS DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 1980, AO USAR O TERMO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PARA ASSINALAR AS AÇÕES ANTERIORMENTE CONHECIDAS COMO ENSINO SUPLETIVO. A EJA POSSUI ATUALMENTE UMA RELEVÂNCIA ATÉ ENTÃO NUNCA VISTA, QUE POSSIBILITA A ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS, QUE VISAM À GARANTIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA OS SUJEITOS DESSA MODALIDADE DE ENSINO. O DESPERTAR PARA A EJA SURGE EM RAZÃO DE UMA NOVA TAREFA COLOCADA PARA O INDIVÍDUO, QUAL SEJA A DE SUPERAR POR MEIOS PRÓPRIOS OS NOVOS CONDICIONANTES POLÍTICOS E ECONÔMICOS, EM DECORRÊNCIA DAS TRANSFORMAÇÕES DO NOVO MUNDO DO TRABALHO. DE NATUREZA QUALITATIVA, A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS OCORREU ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS SEMIABERTOS, SEGUIDO DE UMA ENTREVISTA. O ESTUDO INDICOU QUE EM SUA MAIORIA OS ALUNOS ENFRENTAM PROBLEMAS SOCIAIS, ECONÔMICOS, CULTURAIS, SOCIOECONÔMICOS E SOCIOCULTURAIS QUE, POR MUITAS VEZES É O FATOR CONDICIONANTE DA EVASÃO ESCOLAR ACENTUADA NA EJA.