A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO (LBI) DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA PERMITIU UM GRANDE AVANÇO NO QUE TANGE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, ASSEGURANDO E PROMOVENDO A INCLUSÃO SOCIAL, O EXERCÍCIO DE DIREITOS E DAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS. O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO AVERIGUAR A OPINIÃO DE 33 PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM COM DIFERENTES ANOS DE ATUAÇÃO EM RELAÇÃO A SUA FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA ATENDER ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, E POSICIONAMENTO SOBRE A LBI. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS 30% POSSUEM MENOS DE 10 ANOS DE ATUAÇÃO, 27% ENTRE 10 - 20 ANOS E 43% MAIS DE 20 ANOS. CERCA DE 97% ATENDERAM TURMAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E 33% TURMAS DO ENSINO MÉDIO. METADE DOS PROFESSORES 'RECÉM-FORMADOS' RECEBERAM FORMAÇÃO ADEQUADA PARA ATENDER ALUNOS COM DEFICIÊNCIA E SOMENTE 37% E 21% DOS PROFESSORES COM 10-20 ANOS E MAIS DE 20 ANOS DE ATUAÇÃO, RESPECTIVAMENTE FORAM FORMADOS ADEQUADAMENTE. DIANTE DESSA REALIDADE 64% DOS PROFESSORES BUSCARAM INFORMAÇÕES POR CONTA PRÓPRIA ATRAVÉS DE LIVROS (78%), INTERNET (43%) E CURSOS ONLINE (29%). MAIS DA METADE DOS PROFESSORES PREPARAM O SEU PRÓPRIO MATERIAL DIDÁTICO ADAPTADO (70%) SENDO DE MAIOR INICIATIVA POR PARTE DOS PROFESSORES FORMADOS RECENTEMENTE. 42% VOTARAM CONTRA A LBI, E OS PRINCIPAIS MOTIVOS SÃO A FALTA DE INFRAESTRUTURA ADEQUADA NAS ESCOLAS (78%), DE MONITORES (53%) E DE MATERIAL DIDÁTICO ADAPTADO (43%).