A CONJUNTURA DA POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL DEMONSTRA UM FORTE ALINHAMENTO COM A POLÍTICA NEOLIBERAL QUE MAIS MARCADAMENTE A PARTIR DA DÉCADA DE 1970 GANHOU CENTRALIDADE NOS PAÍSES DE ECONOMIA PERIFÉRICA DEVIDO À CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL. ASSIM, PERCEBE-SE UM AVANÇO DO CAPITAL NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA COM VISTAS A ENCONTRAR SAÍDAS PARA SUA CRISE DE ACUMULAÇÃO ATRAVÉS DA PRIVATIZAÇÃO E A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA. PARA EXEMPLIFICAR A REFERIDA LEGISLAÇÃO UTILIZAMOS A ELABORAÇÃO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO, AMBAS SUBSUMIDAS ÀS PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS. NESSA PERSPECTIVA, SÃO DISCUTIDOS CRITICAMENTE AS OBRAS DE MARX (2013), MÉSZÁROS (2002, 2011), JIMENEZ ET AL (2009) E BIANCHETTI (2001) ATRAVÉS DO PERCURSO METODOLÓGICO DO ESTUDO TEÓRICO-BIBLIOGRÁFICO. PODEMOS CONCLUIR QUE A CENTRALIDADE DESSA POLÍTICA NEOLIBERAL É O ROMPIMENTO DAS BARREIRAS DO CAPITAL E SUA PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA EDUCACIONAL TRATA-SE DE UMA ESTRATÉGIA PARA A RETOMADA DAS TAXAS DE LUCRO, FAZENDO DA EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA SEU VEÍCULO PARA SAÍDA DA CRISE.