Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

FORMAÇÃO DOCENTE: UMA PROPOSTA ARTICULADA DE AÇÃO NA ÁREA DE LINGUAGENS

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Os encontros foram mensais e ocorreram durante o ano de 2017, entre os meses de agosto a novembro; e em 2018, de março a julho, nas instalações da Universidade da Região de Joinville/ Univille, em Joinville-SC. A seleção do professorado se deu por meio de inscrição em edital aberto para todas as escolas da rede, vinculadas a Gerência Regional de Educação/GERED-Joinville. Em 2017, os inscritos foram divididos em dois grupos de 45 participantes e, em 2018, frente à demanda, foi aberta outra turma de 50 participantes. Um breve questionário foi aplicado, no início de cada ano, para conhecer os participantes em que se buscou saber quem eram, tempo de experiência na docência, expectativas e sugestões de temáticas para o curso. Os grupos foram, em grande maioria, formado por mulheres, mostrou-se bem heterogêneo quanto ao tempo de docência, variando entre recém formadas e quase em tempo de aposentadoria. Um fato que chamou a atenção foi a referência recorrente de falta de tempo dos participantes em continuarem os estudos ou participarem de algum tipo de capacitação. Mais da metade dos pesquisados, que possuem tempo de docência inferior a dez anos, destacaram as fragilidades no conhecimento de práticas de ensino inovadoras, necessárias para a atuação nas salas em que atuam. A falta de diálogo com a realidade da escola onde exercem a docência é outro fator apontado como fonte de dificuldades no ingresso nas redes de ensino. Para os pesquisados, a formação inicial falha em não prepará-los para perceberem a realidade dos educandos (principalmente a dos alunos em inclusão que a escola vem recebendo); ter empatia com a comunidade e saber como ensinar os conteúdos Para parte dos professores, a graduação ainda está concentrada no lado acadêmico em que a elaboração de artigos científicos é visto como mais importante do que fazer um plano de aula. Para muitos, formados nos últimos cinco anos, o conhecimento tido na graduação permitiu o domínio do conteúdo, mas com pouca base didática. O maior desafio da profissão, apontado pelos respondentes, foi a transposição didática, pois se sentiam despreparados para ensinar, sem saber como mediar o conhecimento, e quais os procedimentos e estratégias deveriam usar para auxiliarem seus alunos na aprendizagem. As temáticas sugeridas no curso foram previamente apresentadas, versando sobre: Objetivos de aprendizagem; Proposta Curricular de Santa Catarina: Pressupostos teóricos; Educação básica: reforma do ensino médio; A formação integral e o percurso formativo/itinerários. Diversidade como princípio formativo e as diversidades na educação básica. Área de conhecimento das Linguagens: contribuições, conceitos da área e do componente curricular. Plano articulado de ações pedagógicas. Associadas a estas, foram acrescidas outras frente às necessidades relatadas e acordadas. No que se refere- a compreensão dos cenários escolares, discutiu-se o Pensamento Criativo; Neuroaprendizagem, Psicofarmacologia para professores, transtornos de desenvolvimento e aprendizagem. Para compreenderem e acompanharem as mudanças constantes nas formas de aprender e ensinar, e dialogarem com a nova realidade da sala de aula, atuando como mediadores e designers de aprendizagem, foram vivenciadas e discutidas ferramentas digitais para o uso em sala de aula . Não se ignorou a fato das escolas estarem defasadas em seus equipamentos, nem de ignorar as dificuldades que já existem (ou que possam eventualmente surgir no processo), muito menos de criar uma relação de dependência com as ferramentas tecnológicas. Mas, a partir do conhecimento dos recursos, poder mediar seu uso com mais eficácia, criando situações de como e quando esse recurso pode ser usado, além de auxiliar os estudantes para usarem os aparelhos eletrônicos em seu próprio benefício, reduzindo seu uso inadequado e aumentando sua habilidade de lidar corretamente com eles. Tendo por base estudos de Leite (2012), foram provocadas reflexões sobre inovação pedagógica. Para a autora, esta inovação desestabiliza o pensar reprodutivo e instala em seu lugar a inquietação, a ansiedade pelo saber mais, pelo entender o que não se entende, por compreender pontos de vista que, num primeiro momento, podem parecer distanciados entre si. Wielewicki (2012) surgiu como aporte de reflexão sobre o fazer do professor, entendendo que este depende somente de conteúdos adquiridos ao longo do processo de formação, mas que está no cerne da reflexão sobre seu fazer. A formação do professor é, para o autor, o elemento fundamental para o sucesso do processo de educação como um todo. O curso também teve a preocupação em propor novas formas de ação e discussão dos resultados, deste modo, cada participante procurou desenvolver sua atividade orientadora de ensino - AOE, baseada em Moura (2010). Para o autor, AOE é "o conjunto articulado da intencionalidade do educador que lançará mão de instrumentos e estratégias que permitirão uma maior aproximação dos sujeitos e objeto de conhecimento" (MOURA, 2010, p 87). A AOE colabora, desta forma, para uma dupla formação: do estudante, ao se apropriar do conhecimento; e do professor, ao aproximar o sentido pessoal de suas ações da significação da sua atividade pedagógica. Foi de vital importância para os professores envolvidos estabelecer vínculos entre os resultados das avaliações de aprendizagem, conseguidas em sala com suas turmas, e a formação continuada que estavam participando, a fim de que o processo de aprendizagem em sala de aula possa ser efetivamente renovado. O trabalho final das turmas evidencia mudanças qualitativas na forma de conceber e organizar o ensino de da língua materna e inglesa, principalmente a partir das vivências coletivas e trocas de experiência. Os planejamentos, relatos e resultados apresentados sinalizam a superação de concepções trazidas nos primeiros encontros do curso e ilustram como a formação continuada de professores tem, na coletividade dos pares, a ressignificação de fazeres. Palavras-chave: Formação Docente, Formação Continuada, Prática Docente Referências LEITE, Denise et al. Inovação e Pedagogia Universitária. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS. 2012. MOURA, M.O.; et.al.. A atividade orientadora de ensino como unidade entre ensino e aprendizagem. In: MOURA, M.O. (Coord.). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural. Brasília, DF: Líber Livro, 2010. p. 81-110. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: 'Um discurso sobre as ciências' revisitado. São Paulo: Cortez, 2ª ed., 2006. p. 777-821."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

FORMAÇÃO DOCENTE: UMA PROPOSTA ARTICULADA DE AÇÃO NA ÁREA DE LINGUAGENS Cristina Ortiga Ferreira cristina.ortiga@univille.br/UNIVILLE Brígida Maria Erhardt brigida.maria@univille.br/UNIVILLE Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores - com ênfase na análise de experiência, programas e políticas Agência Financiadora: UNIEDU Resumo Este relato traz a experiência e aspectos da prática cotidiana de seus autores a partir de um curso de extensão universitária desenvolvida com professores de Língua Portuguesa e Língua Inglesa atuantes na educação básica, no ensino Fundamental II e Ensino Médio em escolas da Rede Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina. O objetivo traçado para o curso foi refletir sobre a prática docente, tendo como base a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina (PCSC, 2014), principalmente a partir da aprovação da BNCC e da Lei nº 13.415/2017 que reformula o Ensino Médio. Os encontros foram mensais e ocorreram durante o ano de 2017, entre os meses de agosto a novembro; e em 2018, de março a julho, nas instalações da Universidade da Região de Joinville/ Univille, em Joinville-SC. A seleção do professorado se deu por meio de inscrição em edital aberto para todas as escolas da rede, vinculadas a Gerência Regional de Educação/GERED-Joinville. Em 2017, os inscritos foram divididos em dois grupos de 45 participantes e, em 2018, frente à demanda, foi aberta outra turma de 50 participantes. Um breve questionário foi aplicado, no início de cada ano, para conhecer os participantes em que se buscou saber quem eram, tempo de experiência na docência, expectativas e sugestões de temáticas para o curso. Os grupos foram, em grande maioria, formado por mulheres, mostrou-se bem heterogêneo quanto ao tempo de docência, variando entre recém formadas e quase em tempo de aposentadoria. Um fato que chamou a atenção foi a referência recorrente de falta de tempo dos participantes em continuarem os estudos ou participarem de algum tipo de capacitação. Mais da metade dos pesquisados, que possuem tempo de docência inferior a dez anos, destacaram as fragilidades no conhecimento de práticas de ensino inovadoras, necessárias para a atuação nas salas em que atuam. A falta de diálogo com a realidade da escola onde exercem a docência é outro fator apontado como fonte de dificuldades no ingresso nas redes de ensino. Para os pesquisados, a formação inicial falha em não prepará-los para perceberem a realidade dos educandos (principalmente a dos alunos em inclusão que a escola vem recebendo); ter empatia com a comunidade e saber como ensinar os conteúdos Para parte dos professores, a graduação ainda está concentrada no lado acadêmico em que a elaboração de artigos científicos é visto como mais importante do que fazer um plano de aula. Para muitos, formados nos últimos cinco anos, o conhecimento tido na graduação permitiu o domínio do conteúdo, mas com pouca base didática. O maior desafio da profissão, apontado pelos respondentes, foi a transposição didática, pois se sentiam despreparados para ensinar, sem saber como mediar o conhecimento, e quais os procedimentos e estratégias deveriam usar para auxiliarem seus alunos na aprendizagem. As temáticas sugeridas no curso foram previamente apresentadas, versando sobre: Objetivos de aprendizagem; Proposta Curricular de Santa Catarina: Pressupostos teóricos; Educação básica: reforma do ensino médio; A formação integral e o percurso formativo/itinerários. Diversidade como princípio formativo e as diversidades na educação básica. Área de conhecimento das Linguagens: contribuições, conceitos da área e do componente curricular. Plano articulado de ações pedagógicas. Associadas a estas, foram acrescidas outras frente às necessidades relatadas e acordadas. 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