Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A MATEMÁTICA FINANCEIRA NA ESCOLA E NO COTIDIANO

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Apesar de estarem habituados a comprarem produtos, de terem a noção básica de pagamento, troco, custo, prejuízo e lucro, os alunos encontram um obstáculo em relacionar as atividades financeiras que normalmente praticam no cotidiano, com o conteúdo que lhes é apresentado na sala de aula, geralmente devido à linguagem técnica e complicada que está presente na maioria dos livros didáticos, além da imutável metodologia apresentada pela maioria dos professores, sendo essa a de "definição, exemplos e exercícios". Em sua grande maioria, os docentes seguem seus cronogramas sem incentivar o pensamento e a interação entre os estudantes. A partir dessa reflexão, é observável que as práticas pedagógicas apresentadas pelo docente, se tornam responsáveis pelo auxílio da assimilação do conteúdo com as experiências do cotidiano, facilitando ou dificultando a compreensão e aquisição de conhecimento. Partindo dessa hipótese, cogitamos a ideia de apresentar o conteúdo de Matemática Financeira em uma turma de 3º ano do ensino médio, tendo em vista que esses alunos estão se preparando para a graduação. Pretendemos com isso, avaliar os conhecimentos que eles já possuem sobre o conteúdo, além de reforçar e revisar o conteúdo para o Exame Nacional do Ensino Médio, que se aproxima. Temos como objetivos, estabelecer uma relação entre o conteúdo mostrado a eles em sala de aula, com a Matemática Financeira no cotidiano. Pretendemos estabelecer essa relação, através da apresentação de situações do dia a dia na forma de problemas contextualizados, que permitam ao aluno analisar os dados oferecidos e adquirir uma melhor noção de interpretação e resolução de problemas a nível ENEM. Além da resolução de problemas, pretendemos trazer uma dinâmica em sala de aula, cujo objetivo da mesma é de fazê-los "montar uma casa", comprando móveis e itens necessários para a mobília, com situações de troca, venda e compra, entre os próprios alunos, estimulando sua capacidade de interação, análise de preços, prejuízo e lucro com as transações. Tudo isso de uma forma participativa e alternativa da seriedade de uma aula normal. Ao final da dinâmica, pretendemos entregar um questionário aos alunos, para analisarmos a compreensão deles a respeito das aulas e apresentação do conteúdo. Nosso maior objetivo, é que esta proposta metodológica traga resultados positivos para o aprendizado dos alunos. Partindo da sugestão de atividades em grupo para apresentação de situações do cotidiano, podemos perceber que tais tarefas promovem a comunicação entre os alunos, além de que a linguagem usada por eles, que geralmente é a coloquial, possibilita que os mesmos compreendam o conteúdo, fugindo da escrita técnica e difícil apresentada nos livros didáticos. Obviamente, esses exercícios serão supervisionados pela equipe propositora, para que os alunos não fujam do objetivo. Porém a intervenção será a mínima possível, para que os alunos procurem resolver os problemas matemáticos de forma autônoma e também se sintam responsáveis pelos resultados obtidos no final. Além disso, incentivá-los a resolverem os problemas sozinhos, garante que eles adquiram mais autonomia, segurança e capacidade de resolverem contratempos individualmente, capacitando-os para se tornarem adultos independentes e responsáveis. Um outro ponto positivo que acreditamos que uma aula interativa possua, é a ocorrência da possibilidade do estudante perceber que todo conteúdo aplicado em sala de aula está presente no cotidiano e, por isso, merece a devida atenção, somado ao fato, de que uma aula não precisa ser sempre no método habitual, pode ser divertida e educativa, admitindo a chance de que eles se interessem mais pelas aulas de ensino da matemática financeira e consequentemente, melhorem o seu aprendizado. Levando em conta a nossa proposta metodológica, ansiamos receber resultados positivos, com uma melhora no aprendizado dos alunos como também, uma melhor comunicação em sala de aula, além de aplicar uma revisão eficiente para o ENEM. Como falamos anteriormente, pretendemos relacionar o cotidiano e o ensino acadêmico do conteúdo de matemática financeira, e, com essa relação, contribuir para uma aprendizagem significativa dos alunos. Desejamos que nossa mensagem seja compreendida claramente, visto que a nossa proposta é de buscar melhorias no processo de ensino-aprendizagem, colaborando para a formação de indivíduos pensantes e autônomos, preparados para conquistar sua independência e encontrar seu lugar no mercado de trabalho. Palavras-chave: Matemática Financeira; aprendizado; cotidiano; relação. Referências NOÉ, M. Conceitos Fundamentais Sobre Matemática Financeira. Disponível em: . Acesso em: 12 de outubro de 2018. MIRANDA, D. Matemática. Estratégias De Ensino Para As Aulas de Matemática. Disponível em: . Acesso em 12 de outubro de 2018 RODRIGUES, L. Saiba Como Educação Financeira Pode Ser Trabalhada Nas Escolas, São Paulo, 09 de maio de 2014. Disponível em: . Acesso em 12 de outubro de 2018. SMOLE, K. S.; DINIZ, M.I. Ler, Escrever e Resolver Problemas. São Paulo: Artmed, 2001."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A MATEMÁTICA FINANCEIRA NA ESCOLA E O COTIDIANO Adna Ruthy de Lima Moraes / adnaruthy@hotmail.com / UERN - PIBID Carlos Daniel Alves / carloosdaniel246@gmail.com / UERN - PIBID Vinícius Leite Câmara Godeiro / vleitegodeiro@gmail.com / UERN - PIBID Processos de Ensino e Aprendizagem CAPES Resumo Dada a requisição do mercado de trabalho por profissionais competentes e criativos, cabe à escola preparar os jovens para se tornarem profissionais capacitados para atenderem a demanda requerida. É notável, pois, que a abordagem da matemática financeira nas instituições educacionais é, de fato, indispensável. Levando esse fato em consideração e observando que muitos jovens apresentam dificuldades quando se trata desse conteúdo matemático, levantamos algumas hipóteses que possam vir a ser os motivos de tal dificuldade. Apesar de estarem habituados a comprarem produtos, de terem a noção básica de pagamento, troco, custo, prejuízo e lucro, os alunos encontram um obstáculo em relacionar as atividades financeiras que normalmente praticam no cotidiano, com o conteúdo que lhes é apresentado na sala de aula, geralmente devido à linguagem técnica e complicada que está presente na maioria dos livros didáticos, além da imutável metodologia apresentada pela maioria dos professores, sendo essa a de "definição, exemplos e exercícios". Em sua grande maioria, os docentes seguem seus cronogramas sem incentivar o pensamento e a interação entre os estudantes. A partir dessa reflexão, é observável que as práticas pedagógicas apresentadas pelo docente, se tornam responsáveis pelo auxílio da assimilação do conteúdo com as experiências do cotidiano, facilitando ou dificultando a compreensão e aquisição de conhecimento. 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