Este artigo objetiva discutir teoricamente as possíveis contribuições da Abordagem Centrada na Pessoa, como proposta por Carl Rogers, na práxis do psicólogo escolar. Rogers (1985) postula que atitudes empáticas, aliadas as outras atitudes facilitadoras, tem efeitos positivos. A atuação do psicólogo em escolas passa a ser cada vez mais presentes no dia-a-dia, onde, normalmente, demanda primeiro surge para só assim encaminhar o aluno para o atendimento. O Psicólogo escolar pode atuar de forma a romper com o atual modelo de atendimento educacional, baseado no molde clínico, contribuindo para a criação de espaço para a escuta, de forma a trazer alunos, pais e profissionais para juntos poderem construir reflexões na forma de trabalhar as relações.