À medida que os corpos femininos são expostos – ou não expostos – socialmente, discursos machistas tentam classificar o arquétipo feminino entre: o para casar, o para transar. O corpo da mulher é rotulado, menosprezado e fragilizado na contemporaneidade por sua exposição, contrariamente este mesmo corpo foi pintado de forma frágil e desnuda desde a antiguidade. Partindo desse pressuposto, nosso trabalho se encontra como uma pesquisa de caráter bibliográfico, explicativo e descritivo, com o objetivo de investigar como as lutas das mulheres na contemporaneidade utiliza e expõe esses corpos como plataforma de resistência, assim empregamos como corpus o movimento feminista argentino Ni una menos, que surgi em Buenos Aires, como resposta a violência ao corpo feminino, tendo alcance em diversos países da América Latina. Para isso, nosso aporte teórico consiste em teóricas dos estudos Queer como Beauvoir (1970), Pinto (2003), Bento (2017) e outras, para que a relação vertical do poder (homem-mulher) seja quebrada não só na prática deste trabalho, como também na teoria, reverberando assim a luta e a voz das mulheres em todas esferas sociais.