A temática sobre o universo feminino cada vez mais se torna alvo de debates, construções e desconstruções no cenário social. O trabalho em questão, diverge para as perspectivas atuais do papel social da mulher, tendo em vista uma construção fundamentada em composições históricas que ao decorrer do tempo vão se adaptando à novas ideologias e acompanhando o processo de produção capitalista. Agregando as expectativas impostas para as mulheres desde momentos primórdios, é visto que sua aceitação social é imposta por determinados padrões pré-estabelecidos, o que intriga um papel generalista de submissão em diversos aspectos, pondo-se assim a um novo momento de discussão sobre a temática. Aplicado no cenário do espaço público, o texto discute o isolamento das mulheres no corpo social, tal concepção evidência a sublimação cultural patriarcal sobre os corpos femininos, o qual deveria ofertar a subjetividade individual de cada uma, em como identificar seu papel social. Com base nisso, inicia-se uma discussão sobre medidas em que essa cultura opressora é inserida em várias áreas da sociedade, desde a religião ao comércio, contribuindo para a repressão e assim mantendo um controle social, gerando consequências da mulher em âmbitos coletivos e no seu individual psicológico, causando receios, traumas e a negação de sua própria individualidade feminina.