A antracnose é uma doença causada pelo patógeno Colletotrichum gloeosporioides afeta frutos de abacateiro (Persea americana Miller), causando sintomas de coloração escura, tornando-os impróprios para a comercialização. Atualmente, busca-se o manejo alternativo de doenças em plantas, visando diminuir o uso de agrotóxicos. O objetivo desse trabalho foi determinar o efeito de óleos essenciais no controle da antracnose em frutos de abacateiro e sua influência sobre a qualidade físico-química. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia, da Universidade Federal da Paraíba, campus II. Foram utilizados frutos de abacateiro. Os frutos foram tratados com óleos essenciais de capim-limão, canela, eucalipto, rícino, copaíba, andiroba, alecrim, canola, cravo e linhaça, foram adicionados ao meio de cultura BDA, na concentração de 0,75 %, μL mL-1 e adicionado a estes duas gotas de Tween 80. Ainda foram utilizados um controle negativo, fungicida Tiabendazol 400 ml/100L acrescido no meio BDA e um controle positivo sem tratamento. Foi avaliado: o crescimento micelial; índice da velocidade de crescimento micelial e contagem da produção de conídios do patógeno. As avaliações físico-químicas dos frutos foram: perda de massa fresca; firmeza da casca; pH; relação SS/AT. Os óleos essenciais de canela, capim limão, eucalipto, cravo, erva-doce, copaíba e alecrim reduziram o crescimento micelial. Os óleos utilizados mostram potencial como tratamento alternativo reduzindo o uso de fungicidas. Os óleos essenciais não interferem na qualidade pós- colheita de frutos de abacate P. americana Miller. O óleo de canela na concentração 0,75 μL mL-1 reduz significativamente o crescimento e esporulação do patógeno.