As condições edafoclimáticas da região Nordeste acomete a produção agrícola de muitas culturas, devido aos estresses abióticos, como seca e salinização da água e do solo. Logo, estratégias que visem o cultivo nestas condições são primordiais. O uso da adubação fosfatada proporciona incremento no crescimento e consequentemente produtividade. Sendo assim, objetivou-se avaliar o comportamento vegetativo de melancieira sob estresse salino e adubação fosfatada. O experimento foi conduzido em ambiente protegido nas dependências da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal. Foi semeada a cultivar Crimson Sweet em sacos de polietileno preenchidos com a proporção de 2:1:1 (solo, areia e esterco bovino respectivamente) com capacidade de 5dm3. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em fatorial 5x4, sendo cinco concentrações de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,3; 2,3; 3,3; e 4,3 dS m-1) e quatro doses de fósforo (0; 0,78; 1,56; 2,34 g dm-3), fazendo-se uso de superfosfato simples. As irrigações foram realizadas diariamente mantendo-se próxima a capacidade de campo, conforme cada tratamento. Aos 60 dias após a semeadura foram avaliados comprimento e diâmetro da haste principal, número de folhas, conteúdo de sódio e potássio. O crescimento da melancieira é inibido pelo incremento da salinidade na água de irrigação a partir de 1,7 dS m-1. A dose de 1,64g dm-3 de superfosfato simples favoreceu o maior incremento no diâmetro. O uso da adubação fosfatada pode ser uma alternativa para atenuação do efeito deletério da salinidade na concentração de 1,56 g dm-3.