Os estresses abióticos são responsáveis por grandes perdas na produção de muitas lavouras, dentre estes destaca-se o estresse hídrico causado pelo déficit no fornecimento de água para as plantas. Como resposta, a planta pode desenvolver mecanismos a fim de superar a condição desfavorável imposta, no entanto, o seu desenvolvimento será comprometido e, em algumas situações, os danos causados são irreversíveis. O melhoramento genético e a biotecnologia são ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento de novas plantas que se adequem a limitação de quantidade de água, e para isso deve-se priorizar genótipos com ampla adaptabilidade, estabilidade e tolerância ao déficit hídrico. Neste trabalho avaliou-se o desenvolvimento de 6 híbridos de milho (Zea mays L.) cultivados sob déficit hídrico nas condições edafoclimáticas de Pombal-PB. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande – UFCG campus de Pombal, as plantas foram cultivadas em vasos de 20 L por 90 dias. Os híbridos de milho utilizados foram: Robusto, 2B688PW, AG1051, 2B604PW, 30F53YH e AG8677PRO2. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 3 repetições e 2 níveis de água (N1 = 30% da capacidade de água do solo; N2 = 60% da capacidade de água do solo), analisou- se as variáveis altura de planta (AP), diâmetro do colmo (DC), número de folhas (NF), largura da folha (LF), área foliar (AF), comprimento da folha (CF), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA). Foram aplicados o teste F e o agrupamento de médias de Scott & Knott a 5 % de probabilidade. Além disso, os parâmetros genéticos também foram avaliados. Os resultados mostram que houve diferença significativa entre os híbridos para as variáveis DC (P