A acerola (Malpighia glabra L.) é originária das Antilhas. A aceroleira foi amplamente difundida em várias regiões do Brasil, sendo hoje uma fruta de ocorrência em todo o território brasileiro, mas com característica muito bem adaptada para o clima semiárido, evidenciado pela alta produção do fruto nos estados do Nordeste brasileiro. Apesar da variedade de produtos feitos da acerola, o consumo in natura do fruto e sucos ainda são umas das principais formas de consumo. Neste estudo, caracterizou-se quanto a parâmetros físico-químicos a polpa de acerola colhida na região semiárida, na cidade de Campina Grande-PB, realizando-se a sua sanitização para obtenção da polpa usada nas análises. As determinações foram realizadas todas em triplicata conforme metodologia do Instituto Adolfo Lutz. A coloração do fruto é o aspecto externo que mais chama a atenção para o seu consumo, já que a casca se torna bem brilhante, variando entre o amarelado, alaranjado ou avermelhado. Como resultado para a intensidade de vermelho (+a*) foi observado índice igual a 31,87, com intensidade de amarelo (+b*) de pouco mais de 45,00, com luminosidade (L*) de 44,70, caracterizando assim uma claridade intermediária, com intensidades de amarelo e vermelho relativamente próximas, demonstrando uma coloração mais alaranjada da polpa. O ângulo de tonalidade (h*) e croma (C*), respectivamente, observados foram 54,75 e 55,22. A polpa da acerola apresentou alto teor de água (91,90%). O alto conteúdo de água somado à fina casca do fruto é importante para o cuidado na guarda do produto, pois a ocorrência de machucados no fruto e a sua deterioração é mais acentuado. Com pH igual a 3,48 o fruto é considerado ácido (