, Antonioavelinosoares. . Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/38934>. Acesso em: 02/11/2024 14:52
Este artigo é parte de uma abordagem da introdução e fundamentação teórica, ambas em construção, de uma dissertação de mestrado em Formação de Professores, da qual participa o autor desse artigo, permitindo contemplar uma apresentação teórica a cerca de experiência profissional em termos de prática docente implementada pela participação em curso de mestrado, de modo a concatenar conhecimentos estudados e construídos a atuação profissional. O objetivo é apresentar uma breve discussão teórica inerente ao ensino dos Direitos Humanos. A educação se coloca em situação eminentemente de convencimento ao passo que leva o aluno a perceber-se, sobretudo, como um ente capaz de produzir e não apenas de apropriar. Assim, no cotidiano de professores e alunos, a ideia de “passar conhecimentos”, além de não ser condizente com uma educação significativamente crítica, também não leva à produção de conhecimentos, pois tal fato se assemelha unicamente à ideia de apropriação. Pensar os Direitos Humanos, nesse sentido, faculta pensá-los a partir das próprias relações familiares nas quais já se estabelece um dos mais indispensáveis direitos, qual seja o da própria vida. Então, na relação entre “sustentador(es) e prole humana naturalmente ainda autoinsustentável” percebem-se as mais efetivas relações de alteridade, respeito, compromisso com a sustentabilidade dos filhos entre outros. O processo educacional necessita contemplar o estudante no sentido de sua inserção como autossustentável, isso significa dizer que a formação construída, enquanto esse mesmo estudante se encontra no ambiente escolar, deve subsidiá-lo em dois aspectos principais: para lograr capacidade de produzir para a sua própria sustentação e, também, para contribuir com um excedente para o que é inequivocamente coletivo; ambos estes fins propiciam um equilíbrio nessa produção.