Este artigo consiste em uma pesquisa qualitativa e quantitativa, utilizando a técnica da análise documental. Apresentamos uma análise da matriz curricular dos cursos de licenciatura em química, abrangendo as principais universidades públicas do Brasil. Investigamos as matrizes curriculares de vinte e sete (27) das principais universidades brasileiras, sendo uma referente a cada estado, mais o distrito federal, no entanto obtivemos dados apenas de vinte e três (23) IES. As matrizes foram analisadas de acordo com a carga horária e o quantitativo de componentes curriculares que são fundamentais para a formação docente, procurando relacioná-los com as legislações que regem a formação docente no Brasil. Os resultados mostraram discordâncias nas matrizes curriculares voltadas para a formação docente, ou seja, foram constatadas diferenças significativas na formação de professores da licenciatura em química em nível nacional. Essa verificação se deu por meio de comparações do quantitativo de componentes curriculares e de suas respectivas cargas horárias das vinte e três (23) universidades analisadas. Como resultado do tratamento de dados, tem-se que a média percentual da carga horária voltada para as disciplinas de Educação foi de 32%, considerando as universidades investigadas. O curso de licenciatura em química da UFPA se sobressai perante as outras IES com percentual da carga horária de 46%, ou seja, acima da média. A UFPB mostra-se um pouco inferior à média nesse sentido, com 27% da carga horária do curso voltada para disciplinas da área educacional, isto é direcionada à formação docente.