O presente estudo buscou compreender de que forma os alunos da escola do campo identificam como a Educação Ambiental é inserida no contexto escolar como sendo substrato direto das ciências naturais, ofício adverso à Educação Ambiental- EA contemporânea. Neste sentido, serviu de base para a pesquisa os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II da Escola Municipal do Campo José Bonifácio, localizada na Comunidade Pio X - Sumé/PB. Considerou-se nessa pesquisa, o enfoque e contextualização socioambiental proposta por variados teóricos que reconhecem a necessidade de introduzir na ambiência escolar práticas pedagógicas que tratem a vertente ambiental a partir de um viés sistemático onde o natural e social apercebam-se como approaches intrínsecos, para que assim sejam desconsideradas as abordagens de cunho meramente naturalista, praxe muito viva ainda nestes espaços de formação-transformação humana. Para a obtenção dos dados utilizou-se a aplicação de questionário e observações diagnósticas. No tocante aos resultados alcançados identificou-se que o público pesquisado não percebe a EA em sua totalidade, tende a associá-la meramente aos fatores naturais, prática adversa de sociedade dita consumista e de EA contemporânea aos rumores da internacionalização do capital. Em síntese, o que se pretendeu com esse trabalho foi estimular e/ou instigar o respectivo coletivo escolar a adotar uma nova percepção e/ou postura frente às questões ambientais, destarte, mostrar a necessidade de introduzir-se nos espaços educacionais um novo fazer pedagógico capaz de promover transformações ecossociais para que se possa alcançar uma sociedade justa e equídea.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Escola do Campo, Coletivo Escolar.