Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

RESOLUÇÃO DE SITUAÇÃO PROBLEMA ENVOLVENDO ESTRUTURA ADITIVA: UM ESTUDO REFLEXIVO COM ESTUDANTES DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Palavra-chaves: SITUAÇÃO PROBLEMA, ESTRUTURA ADITIVA, ENSINO FUNDAMENTAL Pôster (PO) GT 13 - Educação Matemática
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O nosso trabalho teve como foco um estudo reflexivo em relação às estruturas aditivas, com estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. O presente estudo teve como questão quais as dificuldades que os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental apresentam nas resoluções das situações-problemas, relacionadas às estruturas aditivas. Como objetivo geral, propomos analisar as dificuldades que os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental apresentam nas resoluções das situações-problemas, relacionadas às estruturas aditivas, observando a escolha das operações, cálculos dos algoritmos e os instrumentos utilizados para a resolução. O estudo teve como procedimento metodológico a pesquisa de campo, numa abordagem qualitativa, segundo Oliveira (2012). Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um teste contendo cinco questões, com uma amostra de 39 participantes, e como embasamento teórico, utilizamos as discussões de Vergnaud (1996) e de outros pesquisadores, como Vasconcelos (1998); Alves (1999); Magina e Campos (2004); Pereira, Chicó e Santos (2013). As questões foram organizadas a partir de quatro grupos com o objetivo de analisar a compreensão dos estudantes em relação às categorias: composição, transformação de estado, comparação de estado e composição de duas transformações. Vale destacar que na correção das questões, cada participante foi identificado com os símbolos de A1 a A39 e usamos os critérios acerto total, acerto parcial, erro total e não respondeu. Tomamos como “acerto total” as questões respondidas, fazendo uso das técnicas e estratégias de resolução com os procedimentos adequados e respostas que solucionam a questão. “Acerto parcial” caracteriza-se numa resolução em que o aluno não obteve a resposta correta denominada de solução, mas desenvolveu algum procedimento considerado condizente para a atividade proposta. Como “erro total” as questões em que o aluno não obteve a resposta correta e não efetuou nenhum processo que conduzisse à solução, e para as questões em que os estudantes deixaram em branco, adotamos a categoria “não respondeu”. Diante dos resultados, constatamos que as dificuldades dos estudantes perpassam mais em questões que envolvem situações de transformação de estados. Mas também, muitos dos erros cometidos foram relacionados à troca da operação no momento da resolução. Entendemos também que outros aspectos podem ter influenciados na hora da resolução. Possivelmente, aspectos metodológicos, como compreensão de leitura e interpretação do problema. Constatamos também que os instrumentos utilizados pelos estudantes para resolver os problemas foram vários, mas a maioria utilizou o algoritmo como procedimento mais usado. Mas também foram utilizados outros procedimentos, tais como, contagem um a um, equações, representação gráfica (tracinhos e bolinhas).

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