O Presente trabalho consiste em um relato de experiência das autoras em um curso de formação EAD promovido por nossa Instituição. O referido curso AET-Docente em EAD para o Exercício da Tutoria, promovido pela Universidade Federal de Alagoas ( UFAL ), foi uma formação realizada em 2015. Nesse curso tivemos várias aprendizagens no ambiente virtual de ensino, dentre as experiências o que nos chamou mais atenção foi a questão do plágio. Assim elegemos como pergunta de pesquisa o seguinte questionamento: Por que mesmo o plágio sendo crime, ainda é uma prática corriqueira nos ambientes virtuais de ensino? O Plágio é uma constante no ambiente acadêmico independe da modalidade, seja a distância ou presencial, a maior parte dos professores já passaram por essa situação. Neste sentido, analisamos o plágio no ambiente virtual de aprendizagem à luz da Lei 9610/98 que regulamenta a questão dos direitos autorais utilizando como base teórica a análise feita pelo antropólogo Roberto Da Matta (1984) sobre o “jeitinho brasileiro” esse jeito só nosso de ser que passa por cima de leis universais para satisfazer desejos individuais. Deste modo refletimos até que ponto o “jeitinho brasileiro” pode ser utilizado nas situações de plágio em Ambiente Virtual de Aprendizagem ( AVA ). Não pretendemos esgotar o assunto somente entender como um crime pode acontecer tão corriqueiramente e de forma emblemática não ser aplicada as punições previstas em lei. Para realizarmos está análise nos apropriamos do conceito de Da Matta, e de outras bibliografias, bem como a nossa experiência como tutoras na Universidade Federal de Alagoas.