Este estudo aborda a estruturação da ação educativa dentro do Museu/Espaço cultural como uma forma de tornar o mencionado ambiente em fonte de provocação, acesso e divulgação da produção cultural humana. O museu/espaço cultural, pela legislação brasileira que o rege, se propõe a ser um ambiente que disponibiliza, aos diversos tipos de público, o acesso à produção cultural para proporcionar, ao visitante, a obtenção de novos conhecimentos que estimulem o senso crítico. Neste contexto, estruturei este trabalho para ressaltar a importância dos museus/espaços culturais, voltados para o campo das artes, especificamente de arte contemporânea, como ambientes de acesso a produção artística atual que podem instrumentalizar o visitante, através da prática de ações educativas, para a apropriação de conceitos que gerem, ao mesmo, a ampliação da visão de mundo e de si, estimulando sua capacidade de interpretação do ambiente social em que vive. Foi com o intuito de procurar
entender melhor a percepção educativa, inserida dentro dos espaços museais, demonstrando por via da análise quantitativa Richardson (1999). Os resultados positivos obtidos, nesta pesquisa, demonstraram que a ação educativa museal/espaço cultural promovida pelos setores educativos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Santander Cultural, ambas no Recife/PE, tem contribuído para fazer dos ambientes expositivos de arte, um local de acesso ao seu conteúdo de forma democrática, estruturado em bases educativas consolidadas, que geram no visitante o desejo de retorno para se apropriarem de ideias e conceitos importantes para a transformação do pensamento na habilitação do senso crítico, esta investigação evidencia a relevância da pesquisa a respeito da educação no espaço cultural museal.