O ensino da disciplina de física exige uma formação adequada dos professores e uma dedicação maior por parte dos estudantes em seu processo de aprendizagem, aliando o despertar da curiosidade pelos fenômenos físicos ao estudo teórico didático exigido para a realização de provas de variados tipos e diferentes fins. O que se percebe dos grandes obstáculos enfrentados pelo último nível da educação básica, nessa área em particular, é que estes têm gerado evasão nas escolas, aumento do índice de reprovação e profissionais pouco capacitados para atuarem como docentes. A partir da vivência de um Projeto Social de Inclusão Digital (PSID), foi possível dar aulas de reforço de física básica e compreender como o contexto sócio-econômico do país e os mecanismos citados afetam o desempenho do estudante em seu nível médio. Ainda, observou-se as dificuldades múltiplas e únicas encontradas, que confirmaram deficiências multidisciplinares em uma turma de trinta inscrições, mas que ao final só permaneceram dezenove. Dos resultados obtidos, verificou-se que o desempenho qualitativo dos alunos provindos de instituições privadas foi melhor do que aqueles de instituições públicas, indicando uma necessidade de melhores investimentos na educação gratuita, principalmente no tocante à carreira docente. A partir de duas avaliações, uma tradicional e outra inovadora notou-se como a mudança no método tradicional de ensino foi responsável por um aumento no percentual de aprovação, da avaliação dois em relação à avaliação um. Ao final do curso 68% dos estudantes concluintes foram aprovados, fato que confirma a eficácia da utilização de métodos inovadores na aprendizagem dos conhecimentos físicos.