As escolas são importantes espaços de formação humana e dialogam, a todo momento, com questões de sexualidade. Os sujeitos que frequentam as escolas, principalmente os adolescentes também são atravessados por esse tema, pois a sexualidade humana sempre acompanha o desenvolvimento dos sujeitos, o que sugere a importância de discussões sobre sexualidade entre os adolescentes e no âmbito escolar. As oficinas são relevantes ferramentas utilizadas para serem desenvolvidas atividades com tal intuito. Assim, este estudo buscou compreender o modo como as oficinas sobre sexualidade têm sido aplicadas nas escolas. Buscou-se também investigar as características das publicações que relatam essas experiências. Para alcançar os objetivos propostos, realizou-se uma revisão bibliográfica integrativa. Fez se uma busca nas bases de dados Scielo e Periódicos Capes, no período de 2013 a 2017. Foram selecionados 12 artigos que apresentavam informações sobre as oficinas de sexualidade nas escolas brasileiras. Os resultados mostraram que o maior número de publicações ocorreu em 2013 e em periódicos na área da saúde. Pode-se ainda perceber que os trabalhos tendem a abordar a sexualidade numa perspectiva de relação com saúde e os enfermeiros são os profissionais que mais desenvolveram atividades. O número de participantes variou de 10 a 38 e o tempo dos encontros foi de 50 a 120 minutos. A idade do público-alvo das oficinas variou de 11 a 18 anos, atingindo, portanto, os adolescentes. Por fim, as oficinas utilizaram em sua maioria a metodologia de técnicas de dinâmicas de grupo. Entende-se que as oficinas numa perspectiva de saúde são importantes, mas há a necessidade de espaços para discussões no âmbito psicossocial, sociocultural, dentre outros.