O ensino e aprendizagem de Química abrange uma série de obstáculos e dificuldades por se tratar de uma ciência abstrata. Para minimizar essas adversidades, os docentes recorrem ao uso de modelos que podem ser definidos como representações parciais da realidade, elaborados com o propósito de fundamentar ideias e que o mesmo pode ser modificado e utilizado para facilitar na visualização de conceitos imateriais. Além da contribuição para a ampliação do conhecimento dos discentes, a utilização de modelos é uma importante ferramenta de encorajamento para a aprendizagem significativa de conteúdos intangíveis, isso porque, o uso de novas metodologias de ensino possibilita concretizar os conteúdos de caráter abstrato, tornar possível observar o movimento de processos que são inviáveis de notá-los a olho nu, além de proporcionar aos alunos entender o mundo empírico que eles não conhecem ou dominam. Lidar com o uso de modelos faz parte do conhecimento químico e, sem a presença deles, a química fica resumida a uma sucinta descrição de propriedades e mudanças que apresentam-se distantes das experiências dos discentes, consequentemente, proporcionando para criação de conceitos incorretos ou longe dos aceitos cientificamente, como acontece no ensino de ligações químicas. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de elaboração de novas propostas de ensino que proporcionem aos alunos uma aprendizagem coerente e cientificamente adequada. Este trabalho surgiu a partir de uma proposta feita na disciplina de Prática Profissional IV do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – Campus Sousa. Este, teve como objetivo propor a criação de modelos concretos utilizando materiais de baixo custo para o ensino das ligações σ e π.