O psicopedagogo tem uma tarefa fundamental na escola, buscando com ela estabelecer uma parceria, em um primeiro momento, para escutar o que tem a dizer sobre o educando, suas dificuldades, sobre o modo como se relaciona com a aprendizagem, com o contexto escolar, com os professores e os colegas e também o que ela tem proposto para amenizar suas dificuldades. Nesse sentido, o fazer psicopedagógico se aproxima das buscas e efetivação de uma mediação cultural, visto que as vivências, dificuldades e subjetividades de um aprendente são colocadas em verbalização, disposto a uma solução por meio de intenções que conforte o desenvolvimento da atividade. Pensando nisso, o presente estudo centra-se no papel do olhar psicopedagógico na afetividade entre alunos e suas relações família, professor e escola. Refletir essas relações enfatizando as construções sociais que as diferentes esferas sociais citadas podem experienciar. Quanto fundamentação teórica principal foram trabalhadas, Wallon (2008), Gonzalez Rey (2005), Chalita (2004), Vygotsky (1993), Batalloso (2011), entre outros. A pesquisa é do tipo bibliográfica. Observamos que a afetividade escolar não incide somente entre o professor em sala, ou seja, existem outros profissionais que envolvidos no êxito das experiências escolares e afetivas do aluno. Quanto o papel psicopedagógico o envolvimento deve ser via intervenções, mas sempre se reportando nas práticas do educando em sala de aula, traçando estratégias e mergulhando na tarefa cooperativa para o melhoramento das habilidades cognitivas dos estudantes. Logo, a afetividade em fase de desenvolvimento nas intervenções psicopedagógicas assumem o papel de ente possibilitador para a ampliação do caráter emocional e do ganho de se trabalhar a inteligência emocional