Um dos entraves que os profissionais da educação encontram hoje em dia na sala de aula são quais metodologias se deve utilizar para o ensino-aprendizagem dos alunos que necessitam de algo tipo de acessibilidade. A proposta do presente trabalho é apresentar métodos que alcance a inclusão dos alunos Surdos, objeto central de estudo, nas disciplinas da base curricular, em questão a geografia que é o foco principal presente na pesquisa. Outro ponto pertinente é a percepção de mundo do indivíduo Surdo, estando presente na constituição de sua língua, isso é deixado claro a partir da explicação das quatro categorias que se estuda na geografia, sendo elas identidade, cultura, lugar e região, essas sendo compreendidas através dos estados e capitais do Brasil e seus respectivos sinalizadores para representá-los. Essa representação é feita por consequência de algumas características que o Surdo percebe de maneira marcante, no local onde convive. A título de exemplo: O sinal do Estado de Pernambuco que é realizado com as duas mãos de maneira horizontal, referindo-se a posição latitudinal que o Estado se localiza no mapa. Entretanto, pouco se discute a presença da linguagem geográfica do espaço na estrutura da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Com isso o trabalho mostra que essa relação é bastante relevante para sensibilizar e conscientizar que nenhuma disciplina é homogênea. Portanto torna-se imprescindível aos professores buscarem se adequar a novas propostas de ensino que incluam os alunos Surdos e ouvintes também a sua disciplina, e fazer possível que seu ensino alcance e perpasse os limites que impliquem que a educação inclusiva ocorra de maneira satisfatória.