Vivemos em uma sociedade com constantes mudanças, sua dinâmica é intensa e em todos os setores ocorrem transformações. Na educação não poderia ser diferente, atualmente uma das principais temáticas em pauta é a “inclusão sócio-digital” e todos os desafios que este ponto trás para os profissionais da educação. Há uma série de dilemas e desafios para quem se dispõem a atuar na área da Educação a Distância (EaD), uma vez que, inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente, como também a adoção de novos paradigmas educacionais como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, de criar, de aprender ao longo de toda vida e interferir no mundo em que vivemos. A sociedade inclusiva é conhecida por propor a todos uma aceitação e valorização das suas diversidades atreladas à organização do atendimento às necessidades de cada cidadão, seja ele privilegiado ou marginalizado, com isso umas das finalidades da EaD é exatamente atender a essas pessoas que não têm acesso a aulas presenciais. O Decreto 5.622/2005, que regulamenta a EaD no Brasil, caracteriza-a como modalidade educacional na qual a mediação didático–pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Este estudo tem como objetivo colaborar com a democratização e inclusão social a partir do Ensino a Distância. Diante dessas reflexões é possível perceber que a educação não é só uma responsabilidade das instituições isoladas, mas sim resultante da própria sociedade. Pela Constituição Federal de 1988, em seu art. 205, o aluno tem direito à educação, sendo esta dever do Estado e da família, promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, objetivando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, ou seja, independente das necessidades especificas, toda criança e adolescente tem direito à educação e à formação profissional. A educação a distância como uma forma de inclusão social atualmente vem sendo foco de diversas pesquisas científicas, no entanto ainda há muitos tabus que necessitam ser quebrados para que tenhamos um ensino mais democrático, justificando-se assim nossa temática. Diante de tal problemática, este estudo tem como objetivo colaborar com a democratização e inclusão social a partir do Ensino a Distância. Com isso, a expansão de cursos à distância tem como finalidade reconstruir as práticas pedagógicas no processo de aprendizagem como forma de democratização e inclusão social, preenchendo as lacunas ainda existentes no campo da educação no Brasil.