O presente estudo expõe os resultados de uma pesquisa sobre formação inicial de professores, realizada de acordo com a perspectiva do discente sobre os desafios enfrentados atualmente na educação em química. Este trabalho objetivou a percepção dos estudantes quanto à formação inicial e continuada de professores de Química frente a atual realidade da vivencia entre professor e aluno, além da utilização da contextualização e experimentação no processo de ensino/aprendizagem e se há preparação desses professores durante a formação inicial para contextualizar e realizar experimentos na sala de aula. Trata-se de uma pesquisa de natureza quanti-qualitativa, tendo como instrumentos para coleta de dados um questionário estruturado com seis questões, sobre a importância da contextualização e a experimentação de acordo com os conteúdos científicos apresentados, concepção dos discentes a respeito da formação de um professor e suas exigências atuais, relação às mudanças curriculares dos cursos de licenciatura, e se o discente estaria preparado para “enfrentar” os alunos dessa nova geração. E ainda se o licenciando está capacitado para contextualizar os conteúdos ensinados em sala de aula, como também a opinião dos discentes pesquisando sobre a contextualização durante o processo de formação inicial dos professores, relacionando também a os maiores problemas enfrentados durante a sua formação inicial. A pesquisa foi realizada com 20 estudantes do curso de Licenciatura em Química, da UEPB campus I, que estão cursando entre os períodos 7º e 8º. Os resultados apontam que de acordo com a opinião dos futuros professores de química pode-se destacar que o curso de licenciatura não possibilita uma formação inicial bastante significativa quanto ao uso e ensino dos recursos de contextualização e experimentação para a utilização no ensino básico.