O presente artigo se objetiva a discutir sobre a formação do professor de Geografia durante as aulas de estágio, mais especificamente sobre o conhecimento teórico construído na universidade, a vivência e prática docente, na Educação Básica. Por meio de um levantamento teórico/ou bibliográfico de algumas obras, como as Buriolla (2014), Bondía (2002), Silva et al (2014), Santos & Varela (2007) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996). Além disso, dos aprendizados adquiridos ao longo das disciplinas de Estágio Supervisionado em Geografia I, II, III e IV, que foram construídos através de discussões na academia, da observação in loco e atuação na E. E. E. F. M. Monsenhor José Paulino e E. E. E. F. Anésio Deodônio Moreno, localizadas no município de Arara-PB. Entre o primeiro semestre de 2016 e o primeiro semestre de 2017, nas modalidades do Ensino Fundamental (I e II) e no Ensino Médio Regular. Foram expostos diversos pontos acerca da formação do professor de Geografia, durante as aulas de estágio. Entre eles a relevância do estágio para a formação docente, a percepção em que próprio graduando tem de escola, antes e após, da vivencia e o exercício da docência. Sem contar também, a percepção entre a teoria construída na academia, com a prática docente na Educação Básica. Pôde-se constatar que o estágio é de extrema relevância para o futuro professor de Geografia, pois o possibilita uma formação mais adequada e que atenda as necessidades do mundo globalizado. Unindo teoria e prática, o estágio mostra ao graduando em Geografia que o espaço escolar não é um lugar cheio de perfeição e maravilha. Mas também de dificuldades, que precisam ser superadas cada vez mais com o passar do tempo. Obstáculos que por um lado, mostra a realidade da Educação Básica como um todo e, por outro, auxilia na formação docente. Haja vista que as dificuldades vivenciadas pelos mesmos os fazem superá-las e sair muitas das vezes do comodismo.