Este artigo está focado num Estudo de Caso que investiga um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto real, tem como objetivo identificar no Projeto Político Pedagógico (PPP) se contempla metas e ações que garantam a efetivação dos direitos humanos dos alunos, com o propósito de problematizar a repercussão da desigualdade social no currículo escolar, colocando em discussão as práticas pedagógicas escolares. Em caso de atitudes de desrespeito aos direitos humanos na comunidade discente, reavaliar o PPP, buscando uma mudança de postura dos docentes através da formação continuada, pois existe a necessidade de uma reflexão sobre a pobreza no âmbito escolar, ou seja, ela deve ser incorporada aos currículos. Um caminho para articular pobreza e currículo pode começar por identificar que experiências, que práticas acontecem nas escolas que procuram incorporar as vivências e a história da pobreza nos currículos. O problema desse enfoque é que, se os pobres são vistos como carentes e inferiores em capacidades de atenção, esforço, aprendizagem e valores, acabam sendo responsabilizados por sua própria condição. Assim, são constantemente inferiorizados, reprovados e segregados, consequências da falta de atenção dada pela cultura política, pedagógica e docente às carências materiais, à fome e aos corpos tomados pela pobreza. A metodologia utilizada é um estudo de caso com análise documental de cunho qualitativo que permite contextualizar a ideia de educação como direito. Os resultados alcançados se revertem em propiciar uma reflexão acerca da pobreza no currículo desta Escola, possibilitando a inserção de práticas voltadas a inclusão dos mais pobres no currículo da Escola.