Tradicionalmente, a química tem sido ensinada como uma coleção de fatos, descrições de fenômenos e enunciados de teorias a decorar. Não se procura fazer com que os alunos discutam as causas dos fenômenos ou estabeleçam relações causais, nem tampouco entendam os mecanismos dos processos que estudam. Neste contexto, o presente trabalho objetivou verificar a concepção dos alunos do ensino médio do Liceu de Iguatu no que diz respeito ao ensino de química. Para tanto, utilizou-se a pesquisa de campo, tendo como instrumento para coleta, um questionário composto por 9 (nove) questões. Assim, os principais resultados verificados foram que a maioria dos alunos gostam de estudar química, pois se sentem estimulados em conhecer a química do cotidiano, e a minoria que não gosta de estudar química, alegam a dificuldade em compreender o conteúdo. A relação dos alunos com o professor está entre boa e ótima. Todos os alunos questionados afirmam que o professor explica bem o conteúdo, relacionando os conteúdos estudados com as situações do cotidiano, porém nenhum aluno afirmou a presença da aula prática em laboratório. O principal recurso utilizado é o livro didático adotado pela escola, as vezes inserindo brincadeiras e jogos para contextualizar o conteúdo teórico. O método de avaliação foi posto em sua maioria em prova escrita e comportamento. Em relação a visitas externas, a maioria dos alunos afirmaram não ter este tipo de evento. Neste contexto, visto os resultados coletados, pode-se concluir que o ensino de química da escola estudada segue em maior parte a tendência pedagógica tradicional de ensino. Quanto à percepção dos alunos sobre essa categoria, pode-se dizer que grande dificuldade deles, em aprender química estar na forma de como a matéria vendo sendo apresentada. Isso pode ser minimizado se despontamos um pouco do trio do tradicional.