Este trabalho objetiva discutir e analisar as diferentes perspectivas e características da educação do campo. Como se encontra essa modalidade de ensino atualmente no Brasil e a sua importância para as sociedades rurais. Para tanto, iniciamos tecendo algumas considerações para diferenciar rural e urbano. Sabe-se que a educação brasileira enfrenta grandes desafios na atualidade, porém, a educação do campo é a mais prejudicada em todo esse contexto de precarização da escola pública no Brasil. Trata-se de uma revisão teórica e bibliográfica, pautada em autores como: Brandão (2013), Veiga (2002), Siqueira (2001), Reis(2017) entre outros. Apesar das leis que regem a educação do campo, muitos governantes e administradores públicos não respeitam esses regulamentos. A realidade que vivenciamos atualmente no Brasil é o fechamento de muitas escolas rurais. Por isso, torna-se necessário esse debate, para entendermos as necessidades dessas populações atendidas, povos esses desvalorizados e massacrados historicamente, que merecem no mínimo uma educação de qualidade, que respeite as culturas locais e hábitos de vida dos trabalhadores e moradores da zona rural. Apesar das dificuldades e obstáculos enfrentador por esta modalidade da educação, não esqueçamos que as conquistas que temos hoje nesse âmbito são graças aos movimentos sociais dos trabalhadores rurais pelos seus direitos e condições de vida mais dignas. Esse debate é oportuno, por se tratar de um tema tão pertinente, que não pode ser esquecido e nem deve ser negligenciado. Quando fecha-se uma escola rural, está-se fechando a oportunidade de vários trabalhadores e seus filhos de sonharem com uma vida menos sofrida e mais cidadã.