Nas últimas quatro décadas, o tema ambiental vem sendo amplamente discutida,
especialmente, a partir de 1972, quando nasce a ideia de uma Educação que deveria ser, a partir de então,
ambiental. A decisão de fomentar uma Educação Ambiental é tão bem sucedida naquela conferência em
Estocolmo, na Suécia, que a mesma é considerada um dos marcos desse encontro mundial (Brandão, 2009).
Contudo, diversos autores vem se dedicando ao estudo das influências que moldaram as vertentes dentro da
Educação Ambiental. Essas análises, que nascem das ciências humanas, agruparam diversas características
que moldam duas grandes vertentes dentro da Educação Ambiental: Conservadora e Crítica. A primeira que
se mostra limitada para o enfrentamento do problema ambiental; e uma segunda, que, por se apoiar nas
teorias sociais críticas, assim como na teoria da complexidade, como foco no socioambientalismo, se
apresenta como mais condições para enfrentar a questão. A conservadora sofreu forte influência do “ethos”
das ciências naturais, como também o próprio ambientalismo, no sentido de que se utilizou das teorias, dos
conceitos e de uma visão de mundo biologizante que brotava desse universo particular. Diante disso, tornamse
importantes análises que visem compreender melhor a educação ambiental atualmente praticada. Assim,
surge essa proposta de entender qual o perfil dos artigos apresentados no Grupo de Trabalho Educação
Ambiental, no âmbito do Congresso Nacional de Educação (CONEDU), tendo em vista que o mesmo tem
recebido um número cada vez maior de artigos voltados ao Grupo de Trabalho “Educação Ambiental”. O
estudo quantitativo e qualitativo, que toma com base o GT Educação Ambiental, do III Congresso Nacional
de Educação (III CONEDU), realizado em Natal-RN, em 2016.