Resumo: A EAD personifica bem no seu processo histórico os avanços científicos e tecnológicos na área da educação. Entre estes avanços está a modernização da linguagem incorporada e estabelecida como força motriz da tecnologia que propicia uma maior abertura ao mundo da informação e da formação pessoal e profissional. Entretanto, a mesma tecnologia esbarra no acesso que muitos indivíduos não possuem quanto à linguagem dos meios, haja vista o custo muito elevado dessa acessibilidade que não oportuniza a continuidade ao que formalmente se aprendeu. O governo brasileiro conseguiu proliferar os cursos a distância dentro de um programa vertiginoso denominado Universidade Aberta do Brasil (UAB) e isso tem tomado um espaço preocupante no que concerne a credibilidade e a qualidade do que se oferece. Sabe-se que as propostas deste tipo de modalidade são antigas, mas no Brasil se intensificaram e só tiveram impactos relevantes a pouquíssimo tempo. Apresenta-se como objetivo desse artigo analisar as implicações práticas do cotidiano da EAD e o resultado dessas implicações no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia aplicada é de natureza qualitativa de abordagem etnográfica utilizando da observação participante, na compreensão dos padrões culturais, desnaturalizando assim, as construções sobre educação, em ambientes que a priori podem incluir, mas podem se tornar excludentes. Essa metodologia permitiu a elucidação de resultados significativos. Dessa forma, três fatores essenciais definem a escolha de um curso a distância ou se tornam seus implicadores na hora dos resultados: 1º a credibilidade da instituição e legalidade; 2º a organização do curso, conteúdo e metodologia e atuação docente, bem como material; 3º o tipo de gestão e planejamento que lhe é aplicado e que já se pode ser notado na sua forma de funcionamento.
Palavras-Chaves: Educação, Ensino e Aprendizagem, Tecnologia, Informação e Comunicação.