As discussões relativas a sexualidade na escola tomou uma visibilidade maior nos últimos anos, possibilitando uma nova construção de entendimento acerca da diversidade sexual e as práticas docentes. A escola como espaço de formação deve estimular no docente a construção de um projeto democrático contemplando conteúdos que corroborem com uma prática inclusiva, sem preconceito e discriminação. A pesquisa tem como objetivo analisar a concepção dos professores acerca do reconhecimento da diversidade sexual e o respeito às manifestações homoafetivas na escola. O estudo é resultado de uma pesquisa qualitativa feita com 15 professores da modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos em 03 escolas municipais de Patos – PB, investigando questões sobre a concepção docente, relacionados a diversidade sexual e homoafetividade. Os achados da pesquisa revelam que os docentes, têm consciência das manifestações de preconceito e discriminação acerca da diversidade sexual na escola, afirmando trabalharem os conteúdos relativos a educação sexual e desenvolverem atividades referentes ao tema, porém, é fundamental debater sobre sexualidade na perspectiva de uma construção de saberes coletivos, uma vez que as escolas mesmo se preocupando com a demanda em questão, trabalham o tema de maneira esporádica e sem um planejamento. As entrevistas revelam que 86,6% dos professores percebem diferença entre preconceito e discriminação, 86,6% não se considera preconceituoso, 59,9% já presenciaram situação de preconceito na escola, 59,9% presenciaram na sala de aula, 93,3% veem diferença entre sexo e sexualidade, 53,3% considera que educação sexual é um processo contínuo que deve começar na família, 66,7% entende diversidade sexual como variedade da sexualidade e diversidade.