A afetividade nem sempre se inclui nas práticas dos educadores e até mesmo as leis não estabelecem parâmetros para a configuração do cuidado como específico à sua explicitação. O artigo vai tentar compreender a dimensão afetiva e a relação educador-educando na educação infantil, dando enfoque a legislação específica a este nível de educação escolar, para identificar em que medida tal aspecto é contemplado em sua relevância. Daí inferirmos que a dimensão afetiva sofre de insuficiente abordagem e consideração, desde a formulação de parâmetros e de políticas de educação infantil, até o momento em que são postas em prática na sala de aula. Partindo dessa problemática objetiva-se: analisar abordagens acerca da dimensão afetiva na educação infantil; compreender como se dá a relação educador-educando, frente à dimensão afetiva e diante da multiplicidade de infâncias e diversidade cultural que se apresentam na sociedade contemporânea; observar critérios que orientem a relação estabelecida entre educador e educando previstos no Plano Nacional da Educação (PNE) e no Plano Estadual de Educação da Paraíba. Os procedimentos metodológicos utilizados foram uma pesquisa bibliográfica baseada principalmente nos autores: Almeida (2007), Dantas (1992), Libâneo (1994), Vygotsky (1989) e Wallon (1979) e uma pesquisa documental baseada na reflexão do Plano Nacional da Educação (PNE) e no Plano Estadual de Educação da Paraíba. Destacou-se a abordagem teórica das categorias afetividade, infância e papel do educador na educação infantil. Os estudos mostram que professores precisam ter consciência da importância da afetividade nas relações estabelecidas num processo educativo e que uma das formas mais gerais de demonstrar é por meio do respeito, diálogo e interação com a criança. Frente aos resultados da pesquisa, procura-se compreender que a afetividade deve estar presente no ambiente escolar.