A qualidade da educação é um problema histórico no Brasil, no entanto as políticas educacionais têm ganhado espaço nas agendas governamentais desde a década de 1970. Por décadas tem sido debatido quais programas e/ou políticas deveriam ser implementadas para melhorar o ensino público no Brasil. Mediante os discursos políticos referentes à educação, surge a premência da criação de mecanismos para mensuração da aprendizagem no Brasil. Para tal, este artigo avaliou a partir de uma perspectiva teórica, como indicadores de desempenho contribui para melhorar o controle e gerenciamento de políticas públicas direcionadas para a educação. Desta forma lançou-se mão de uma discussão acerca do ensino de qualidade e do papel do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como mecanismo de monitoramento de uma política educacional focada no ensino. A implementação de programas para formação continuada de professores e demais funcionários da educação, surge com intuito de elevar a qualidade da aprendizagem e com objetivo de sanar uma formação inicial ineficiente e incompleta, capacitando e aperfeiçoando educadores, gestores e demais profissionais, por meio de uma formação complementar e continua. Avaliação de políticas educacionais tornou-se relevante para descrever a realidade do ensino público e, elemento essencial para a elaboração, mapeamento, introdução e controle de projetos e programas educacionais. Diante dessa avaliação identifica-se as contribuições e limites existentes no indicador mais utilizado para medir o nível de aprendizagem dos alunos, o Ideb. Apesar de várias restrições existentes neste índice, o Ideb ainda é considerado o melhor indicador para formulação de políticas públicas direcionados para elevação do ensino no país. A interação entre Ideb e demais indicadores sociais e econômicos é uma estratégia importante para aumentar eficiência das políticas educacionais.