A educação nas prisões é fundamental para a mudança do indivíduo, que está excluso da sociedade, uma educação que possa fazer com que ocorra uma mudança de pensamento e comportamento do apenado, tornando-o um sujeito crítico na sociedade. O Ensino de Química no EJA, deve ser trabalhado de forma contextualizada, onde os discentes possam relacionar os conteúdos de química trabalhado em sala com o meio onde está inserido. A automedicação é um tema que deve ser abordado em todo ambiente, por ser uma temática que causa risco a saúde humana. Para que ocorra um processo de conscientização, esclarecimento e diminuição do consumo exagerado de medicamentos é preciso trabalhar nas escolas na forma de temas transversais. Esta pesquisa trata-se de caráter qualitativa e quantitativa sobre automedicação entre os estudantes do EJA dos sistemas prisional, visando conscientizar os reeducandos sobre a automedicação. Entretanto, aplicou-se o questionário, aos alunos que participam da escola EJA, nos sistemas prisionais das cidades de Cajazeiras-PB e São João do Rio do Peixe-PB, com a participação de 16 alunos, visando levantar os conhecimentos dos alunos sobre as composições químicas, contra indicações e reações adversas dos medicamentos. Através dos dados coletados no Presido Padrão de Cajazeiras-PB, 43% dos alunos não tinha conhecimento do significado do termo automedicação, diferente da respostas dadas pelos alunos da cadeia pública de São João do Rio do Peixe-PB, onde 56% afirmaram conhecer o significado do ato de automedicação. Foi possível constatar que o assunto assimilado pelos reeducandos dos dois sistemas prisionais, fazendo com que os discentes refletissem sobre o hábito de consumo descontrolado de medicamentos mostrando os riscos e malefício que a automedicação pode causa a saúde humana. Logo, a pesquisa revelou que os medicamentos, que os alunos dois sistemas mais utilizam diariamente, foram os das classes dos analgésicos e anti-flamatórios, são medicamentos que não necessitam de reter as receitas nas farmácias.