Este artigo é fruto de uma pesquisa de iniciação científica realizada com acadêmicos de quatro cursos da Universidade do Estado da Bahia – Campus XII. A temática desenvolvida pelo projeto intitulou-se Avaliação da aprendizagem: as representações sociais dos jovens universitários da UNEB – Campus XII acerca das práticas avaliativas vivenciadas em sala de aula. As bases metodológicas partiram-se da pesquisa-ação conforme as autoras Franco (2005; 2012) e Pimenta (2011) que defendem a pesquisa de intervenção na práxis educativa como forma de dialogar o compromisso político social junto aos sujeitos da pesquisa. A análise dos dados foi realizada por meio das representações sociais a partir das orientações de Moscovici, (2007) que permite retratar as crenças e conceitos acerca de um determinado fenômeno, elementos objetivados e ancorados em um dado contexto. Justifica-se na relevância de despertar as discussões dos jovens universitários acerca das práticas avaliativas vivenciadas em sua sala de aula, bem como um olhar crítico em relação ao que é vivenciado dentro da sua universidade, mostrando os caminhos e possibilidades de intervenção que podem ser tomados por eles. Os resultados encontrados apontaram que a avaliação da aprendizagem é representada pelos discentes do curso de Administração, Enfermagem e Pedagogia como um procedimento pontual e quantitativo que dificulta os seus processos de aprendizagem por não valorizar de fato o que o aluno aprendeu sobre os conteúdos propostos. O quarto curso investigado, que foi de Educação Física apontou a representação de uma avaliação formativa e processual, entretanto, suas representações se encontram no campo das discussões por ainda estarem ancoradas num modelo de avaliação tradicionalista.