As plantas apresentam um grande número de espécies, dos quais o Brasil contém uma boa parcela dessa diversidade. Elas estão presentes no cotidiano do ser humano, como por exemplo, sendo utilizadas na alimentação ou na confecção de objetos. Entretanto, devido às formas de ensino focadas na teoria, as aulas sobre as plantas acabam sendo desanimadoras, geralmente abordando em sua maioria a definição de conceitos. Neste contexto, as aulas práticas podem ser empregadas como maneira de diferenciar a metodologia e promover aulas mais dinâmicas. Planejada e lecionada pelos estagiários de Biologia participantes do PIBID-UNICAP na EREM Oliveira Lima, a aula prática descrita neste trabalho teve como objetivo verificar com os educandos de quatro turmas do segundo ano do ensino médio as características gerais, com foco nas estruturas de reprodução das plantas. Os equipamentos utilizados, tais como, como microscópio óptico e lupas, estavam alocados no laboratório da escola. Plantas, samambaias e musgos foram coletados na área escolar ou em regiões próximas. A prática foi dividida em quatro partes, cada uma focando um grupo de plantas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Os educandos compreenderam de forma mais fácil as características e estruturas dos grupos de plantas durante a aula prática, além de esclarecerem dúvidas e discutirem sobre outros assuntos relativos. Foi possível perceber que em todos os momentos os estudantes apresentaram o desejo de participar, perguntar, representar e responder corretamente. A aula prática foi o primeiro contato de muitos educando com o laboratório e seus componentes, permitindo uma aprendizagem mais simplificada, expressiva e com uma boa interação estagiários-educandos. Os objetivos foram conquistados e foi comprovada que a aula prática é uma alternativa para mudar a forma de ensino, sendo necessário que os professores utilizem esta metodologia com mais frequência.