Resumo: Este texto objetiva mostrar as narrativas de vivências/experiências na Ecologia e Educação Ambiental. Adota-se como referências teórico-metodológica o uso da narrativa (auto)biográfica, com ênfase nas narrativas e memória de formação da estudante a professora-educadora. No âmbito da formação é necessário retornar às histórias de vida quanto a como adultos, jovens e crianças convivem com a natureza, os sentidos e significados dados a essas vivências à medida que estabelecem elos de formação. As reflexões se voltam para pensar-narrar e narrar-pensar, imbricados no processo de construção de um relato de vida e/ou história de vida. Essa perspectiva encontra-se como expansão em termos de atividades inerentes aos temas transversais, vivenciados nas escolas, como a Educação Ambiental, Sexualidade, Drogas, Etnia, Raça, Gênero, entre outros, com fins de buscar na memória individual e/ou coletiva as vivências de formação. Esta pesquisa possibilitou a rememoração da trajetória de vida mediante aulas de campo e construção de miniprojetos com o objetivo de redimensionar a compreensão da relação homem-natureza e da relação eu-outro, dialogar com as narrativas para dar sentido e significado às vivências, constituindo-se como potencialidades epistêmicas. Acredita-se que vivenciar a pesquisa narrativa (auto)biográfica permite ao colaborador pensar seus percursos e também narrar suas histórias de vida. Assim, pode-se perceber como construtor de sua história e identificar em que lugar, espaço e tempo se encontra a sua contribuição na sociedade, especialmente quando se pensa em potencialidades epistêmicas de construção de aprendizagens de vida formativa em eu-outro, eu-ambiente, numa forma de pensar e vivenciar a prática de liberdade segundo um olhar freireano.