Vários estudos têm apontado aspectos sociais considerados como determinantes da evasão escolar, dentre eles, a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a escola e o próprio jovem, sem que, com isto, eximam a responsabilidade da escola no processo de exclusão dos jovens no sistema educacional. Em termos da realidade brasileira, muitas vezes o aluno é idealizado como o melhor produto da educação, é aquele que se comporta o mais compatível com as normas e padrões estabelecidos. É ponto pacifico que, embora o trabalho faça parte da vida da maioria dos alunos, o ensino ministrado no pós-médio, possibilita o mesmo a perceber o sentido coletivo, histórico, produtivo desse trabalho, ou seja, o trabalho enquanto atividade do homem na construção de sua existência. A evasão é um fenômeno relevante no Curso Técnico de Mecânica Modalidade Subsequente 1º Modulo, turno noturno do IFAL, Campus Maceió. E embora se apresente em números expressivos, pouco tem sido feito para combatê-la. É possível, também, reorientar os serviços institucionais para atender às especificidades dos estudantes. A metodologia utilizada consiste em análise documental, coletada na Coordenação de Registros Escolar – CRE, da Instituição de Ensino, leitura e análise de materiais bibliográficos sobre Evasão Escolar e questionário que foram necessários para apontar indicadores que pudessem contribuir para o entendimento do problema, com intuito de verificar as causas da evasão escolar. O objetivo deste trabalho foi analisar os principais fatores que contribuíram para a evasão dos alunos ingressos no ano de 2011. Segundo Castro (2001), “A evasão é uma linha imaginária que de forma concreta, condena uma criança a compor no futuro, os índices da pobreza e da ignorância”.