Este artigo resulta da pesquisa que teve como objetivo geral, analisar e discutir como meninas e meninos são tratados/as no ambiente escolar. Para tanto, definimos os seguintes objetivos específicos: identificar se os discursos que circulam na escola contribuem para a “naturalização” da linguagem sexista, reconhecendo aqueles que podem provocar sofrimentos, traumas e competições entre os alunos e alunas; discutir a postura da escola frente aos preconceitos de gêneros e a linguagem sexista; e apontar estratégias que venham garantir a equidade e o respeito às individualidades de cada pessoa. Para essa feitura, dialogamos com Louro (2008), Andrade (f/d), Silva (f/d). O caminho metodológico que percorremos foram os seguintes: pensar como se constroem ou são reproduzidos os possíveis discursos sexistas na escola e, em seguida, aplicamos o questionário em sala para então analisarmos como os discentes lidam com essas construções. Os resultados da pesquisa revelam que meninos e meninas vivem em espaços diferenciados e constituídos de acordo com a definição do gênero. Verificamos também durante a pesquisa, que os discursos acerca do gênero feminino e masculino, as linguagem sexista existem na escola, dividindo espaços, inferiorizando, meninas que querem direitos iguais. Inferiorizam também os meninos que rompem com os padrões masculinos, estabelecidos como verdades, como exemplo; um menino possuir comportamento semelhante ao de uma menina, Neste sentido, o gênero, masculino também sofre traumas relacionado ao gênero. No decorrer da pesquisa percebemos como os gêneros guerreiam no espaço escolar, tentando conviver, porém, convivem em constantes conflitos, por permanência e rupturas de discursos e comportamentos.