Alfabetizar é a tarefa mais importante no processo de ensino e aprendizagem e não tem sido fácil para os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental exercê-la de forma eficaz. Neste contexto, evidenciamos muitos questionamentos sobre qual seria a maneira mais indicada para alfabetizar, criar alunos capazes de construir seu próprio conhecimento, ser participante e crítico na sociedade. O presente artigo discute o histórico das pesquisas na área de alfabetização e as diferentes formas, ao longo dos anos, de conceber a escrita e seus processos de aquisição pelas crianças. Buscando permitir a compreensão da discussão atual sobre a utilização dos conceitos de alfabetização e letramento, como também discute o papel do professor nos processos, de aprendizagem da língua. Trata-se de uma pesquisa teórico bibliográfica baseada em autores de questões relacionadas à alfabetização e ao campo educacional em geral, como Geraldi (1993), Moraes (1989) Soares (2003), Ferreiro (1995), Noronha e Ferreira (2000), Colello (2003), Ribeiro ( 2003), Leal (2005), Leite (2001), Kleimam (2005), Almeida (2010), Coelho e Pisione (2012) dentre outras publicações destinadas a formação de professores alfabetizadores que trazem reflexões significativas sobre os métodos de alfabetização e a compreensão da criança como um sujeito ativo capaz de participar ativamente do próprio processo de construção da aprendizagem da língua escrita. A temática deste artigo é muito relevante para a reflexão dos professores alfabetizadores, uma vez que se busca caracterizar aspectos relacionados à sistematização de práticas docentes de alfabetização em diversos momentos, demonstrando que cada mudança de rumos no pensamento sobre alfabetização acaba alterando também os modos de realizar o ato de alfabetizar.