Este presente artigo apresenta de forma direta, resultados de uma pesquisa elaborada com uma professora da Escola Estadual Indígena José Carapina, situada na aldeia Ouricuri/ Terra Indígena Jeripancó, Pariconha- AL, tendo como objetivo analisar os processos que dificultam a aprendizagem na oralidade e na escrita dos alunos, pondo em questão o posicionamento do professor e sua prática pedagógica, considerando ainda, a participação familiar e as condições de vida de cada criança. A coleta de dados mediantes dois instrumentos, primeiro momento com uma entrevista semiestruturada com uma professora do 3° ano do ensino fundamental I, dando ênfase a questão do currículo escolar e as metodologias presentes no mesmo, viabilizando a prática do professor pelo ensino diferenciado da escola indígena e o desenvolvimento dos alunos, seguidas de aspectos gerenciados pelas mutações sociais, em segundo momento através de uma análise de atividade de duas crianças da respectiva turma. Para tanto, vê-se que a prática docente da professora vai além da graduação, pois, resulta na busca por formação continuada, adaptando-se as novas demandas e convivências sociais, culturais e históricas. Contudo, como resultados destacamos o quanto é importante olhar a educação sobre um engajamento político, social e cultural considerando que estes, sempre estiveram dentro do espaço educacional, por isso é necessário através da experiência docência alcançarmos novos métodos de ensino, sem limitar cada identidade. De modo geral, a alfabetização é adquirida processualmente de acordo com o ensino apresentado, as atividades observadas mostram o nível de desenvolvimento das crianças, em que o educador deve considerar todas as necessidades de cada criança, trabalhando em função da realidade vivenciada por cada um.