Uma expressiva quantidade da população menos favorecidas do país/Brasil é formada por descendentes dos negros e negras escravizados; sua história cultural fora negada e a isto se atribui as diversas atrocidade a eles sofrido. Imposições, mau influências e manipulação histórico/sociais foi o que coube a formação de uma nação/povo que carrega em sua identidade uma herança negra. A língua, assim como toda carga cultural, em seu sentido geral, vive em um processo constante de mutação, e a partir deste fato, averígua-se a história e a evolução das línguas trazidas pelos africanos, retratando a resistência de seu povo e seu poder de preservação. Um relato de forma cronológica, ressaltando a importância que tais mecanismos de resistência vêm perpassando gerações. Faz-se então alusão aos viventes das áreas suburbanas da cidade de Olinda/PE. Este espaço comporta grupos de cultura e/ou religiões de matrizes africanas; ao estudo observa-se Nação Xambá. Quilombo urbano do Portão do gelo; fazendo análise das línguas representadas pelos quilombolas, com foco nas crianças e a abordagem que os espaços formais de educação dão à construção oral das línguas, as quais, assim como seu povo, também são formadoras da língua portuguesa brasileira.