Este trabalho objetiva investigar os estereótipos de gênero presentes na educação de crianças e jovens, de escolas particulares e públicas de ensino fundamental da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Participaram 82 crianças que responderam questionamentos relacionados às atividades cotidianas desempenhadas por mulheres e homens. Para tanto, foi utilizada uma adaptação do teste de estereótipos de gênero nas atividades motoras – TEGAM, passando o instrumento a ser composto de atividades cotidianas e profissões realizadas por homens e mulheres classificadas como típicas de um ou outro sexo. Observamos que ainda persistem no inconsciente coletivo alguns estereótipos negativos em relação à mulher, tanto nas respostas das meninas, quanto nas dos meninos. Entende-se que a escola é um agente socializador importante para discutir padrões estereotipados transmitidos por via das interações sociais e pela semiótica linguística e reproduzida de geração em geração.