O regime pluvial do nordeste brasileiro e, em particular, o do Estado da Paraíba difere ao se comparar as microrregiões do Litoral e Agreste com as do Cariri, Curimataú e Sertão. Assim sendo, procurou-se averiguar a variabilidade pluvial na estação chuvosa, na zona da mata e no Agreste, durante a estiagem de 2012-2016, sendo essas determinações os objetivos principais. Para a realização deste trabalho, utilizou-se series pluviais mensais e anuais de três localidades da zona da mata (João Pessoa, Alhandra e Mamanguape) e três do Agreste( Campina Grande, Ingá e Puxinanã) do período de 1960 a 2016, os dados foram cedidos pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os referidos dados foram analisados mediante procedimentos e critérios da estatística climatológica,utilizando o Excel para estabelecer os regimes mensais, anuais e o da estação chuvosa, para cada microrregião. As anomalias dos totais pluviais observados, nos anos de El Niño, La Niña e neutro foram comparadas com a mediana da serie. Os principais resultados indicaram que, a estação chuvosa se concentra no quadrimestre de abril a julho, sendo os meses de março e abril os de maior variabilidade nos totais observados de chuva no Agreste e zona da mata, respectivamente. Embora essas mesorregiões sejam as mais úmidas e chuvosas do Estado e também a mais regular em precipitação, mesmo assim, durante esse período, o efeito da estiagens foi generalizada, os resultados são expressos graficamente em desvio de milímetros e em porcentagens.