Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE ESPÉCIES DECÍDUAS E SEMPRE VERDES AO DÉFICT HÍDRICO EM AMBIENTES DE CAATINGA: UMA ABORDAGEM CIENCIOMÉTRICA

Palavra-chaves: RESPOSTAS FISIOLÓGICAS, DÉFICIT HÍDRICO, FENOLOGIA Comunicação Oral (CO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Em ambientes de Caatinga a escassez hídrica é um dos fatores limitantes a distribuição das populações naturais, exigindo destas ajustes dinâmicos morfofisiológicos e estratégias ecológicas que permitam sua adaptação e sobrevivência à seca. Assim, espécies com comportamentos fenológicos distintos, sempre verde e decíduas coexistem desenvolvendo mecanismos adaptativos que tolerem ou evitem à seca. Desta forma, na tentativa de identificar as principais respostas fisiológicas das espécies vegetais com fenologias diferentes ao déficit hídrico para evitar ou tolerar à seca, assim como determinar o período com maior quantitativo de trabalhos publicados na temática em questão foi realizada uma análise cienciométrica, cuja base de dados literária utilizada foram Google Acadêmico, Scielo, Web of Science e Scorpus, sendo os três últimos obtidos a partir do portal de periódicos CAPES (buscar por base), nestes foi realizado o levantamento dos dados utilizando-se de palavras chaves tanto em português como em inglês. Em seguida, com os trabalhos obtidos foi feita uma triagem para selecionar apenas os artigos que estivessem de acordo com a temática em questão. Um total de 17 publicações foram obtidas, mas apenas nove foram selecionados para análise. O período de 2006-2016 foi marcado por escassas publicações, com destaque ao ano de 2015 com quatro publicações. Quanto às estratégias, as decíduas apresentam principalmente a deciduidade foliar a baixa densidade de madeira. Enquanto que as sempre-verdes evitam e toleram à seca com maior longevidade foliar, mas com área foliar reduzida, maior massa foliar específica (MFE) e maior conteúdo de matéria seca foliar (CMSF), elevadas concentrações de cera na cutícula permitem maior resistência a seca, na proteção das folhagens contra a insolação, associado a isso a presença de sirigil na lignina. Desta forma, esta análise cienciométrica evidenciou a escassez de trabalhos que enfatizem as relações adaptativas de espécies com fenologias distintas ao ambiente semiárido nordestino em resposta a elevada restrição hídrica, condição natural da região. Podendo ser também evidenciado os diferentes mecanismos e estratégias ecológicas adotadas pelas espécies vegetais que permitem a tolerância e evitação à seca.

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